terça-feira, 30 de agosto de 2011

Brincando dos Seis aos Nove Anos


O sujeito integral e social se aprimora através das brincadeiras
O brincar está inserido no universo infantil desde os mais antigos tempos, porém, com o passar dos anos, passou a ser considerado Direito, garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
No Brasil, existe a Associação Brasileira pelo Direito de Brincar (IPA Brasil), criada em 1997. A sigla IPA vem do inglês, International Play Association, da Dinamarca.
O brincar faz parte do mundo infantil, as crianças aprendem e trocam experiências através das brincadeiras, passando por todos os estágios de desenvolvimento até chegar ao mundo adulto.
Ao completar seis anos de idade a criança fica responsabilizada, principalmente no que diz respeito às atividades ligadas à escola, a alfabetização, passando pela ansiedade de aprender a ler e escrever, ansiedade que permeia as relações familiares.
Porém, no mundo virtual em que vivemos, onde o isolamento é a grande problemática das gerações informatizadas, é importante que o aspecto lúdico não se dissocie do processo educativo, para que não aconteça a perda do interesse da criança, o desânimo, a apatia diante dos conteúdos escolares.
Cabe ressaltar que o tempo disposto com jogos eletrônicos e computadores deve ser estabelecido pelos pais, não ultrapassando uma hora e meia por dia. Nos períodos de férias a negociação pode ser refeita, porém sendo dividida no período da manhã, da tarde e da noite. Da mesma forma, o tempo diante da televisão também deve ser controlado, alternando-se com outras atividades e brincadeiras.
Dos seis aos nove anos de idade as crianças ainda estão desenvolvendo a autonomia, precisam brincar explorando materiais criativos, os jogos, as brincadeiras cantadas, além de outras formas de expressão artísticas que envolvem criação e movimento.
Os melhores caminhos para a faixa etária são: passeios em parques e praças, andar de bicicleta, brincar com areia, brincar de casinha, atividades que desenvolvam os aspectos motores (saltos, cambalhotas, equilíbrio, etc.), iniciação em práticas esportivas (contato com regras, trabalho em equipe), convidar amigos para brincar em casa, preparar o próprio lanche com auxílio de um adulto, mexer com sucatas (estímulo à criatividade), pintar e misturar cores diferentes de tintas (descoberta de novas cores), fazer desenhos, etc.
Além desses, os jogos de construção, de montar, que estimulam a concentração e a criatividade, jogos simples como dominó, dama, memória, loto, mico preto, vareta, que trabalham a socialização, etc.
Histórias e livros são ótimos recursos para se trabalhar com valores, além de desenvolverem os aspectos emocionais e intelectuais dos mesmos. Já as peças de teatro, filmes em cinema, espetáculos de dança e circo, estimulam a criatividade, causam fascínio e proporcionam prazer.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

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